
Status, esportividade e estilo. Três palavras que podem definir os carros da marca alemã. Mas os modelos antigos ainda têm um quê de nostalgia que completam essa mágica trilogia.






A produção do cupê começou em julho de 1978. A potência e o toque de mestre dado pelo aerofólio traseiro logo conquistariam uma verdadeira legião de fãs. O motor de seis cilindros com 218 cv brutos originais era suficiente para carregar os 1500 kg da carroceria com tranquilidade. A suspensão independente nas quatro rodas e o câmbio de cinco marchas fechavam o pacote.
Este exemplar - equipado com belíssimas rodas BBS - pertence ao designer Sérgio Távora, seu quarto dono. O modelo chegou ao país através do consulado alemão no Rio de Janeiro. "Este carro habitava meus sonhos desde que eu tinha oito anos", revela. A história curiosa é que o cônsul doou o modelo ao seu mecânico de confiança pouco antes de retornar à Alemanha. Quem não gostaria de um presente desse tipo?
Mas ele ainda tem um diferencial sob o capô. A turbina de época evoca toda sua esportividade e despeja aproximadamente 270 cv brutos no asfalto. Em uma volta rápida – acreditem – pelas ruas vazias de São Paulo senti que o corpo cola no banco depois das 3.000 RPM. Para completar a preparação leve, filtro K&N e módulo MSD.
O volante tem boa pegada e aparentemente o cupê parece sossegado. Mas na saída de semáforo, após uma leve pressão no acelerador, a máquina deslancha, ouve-se o turbo entrando em ação e seu comportamente muda radicalmente. Fico imaginando uma voltinha nas famosas Autobahnns. Deve ser de arrepiar...